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  • Foto do escritorENFERMAGEM T23

PATOGENIA

Doença causada pelo retrovírus HIV tem como resultado uma facilitação para infecções oportunistas, cânceres e manifestações neurológicas. O papel dos macrófagos na AIDS é de importante reservatório. Essa célula por si só já é um ambiente perfeito para a replicação do vírus devido à proteção que lhe confere. Os macrófagos também são uma via de transporte do vírus para as diversas partes do organismo, como o cérebro. P

or último quando os linfócitos CD4 já estão em franco declínio nos estágios avançados da infecção, os macrófagos são o meio mais seguro para a perpetuação do HIV. Um adicional problemático do paciente com AIDS é a disfunção das células B, ocorrida em parte porque células T CD4 que poderiam estar liberando citocinas para ativá-las estarão mortos e também porque linfócitos B T-independentes também inexplicavelmente produzem uma defesa orgânica diminuída, o que facilita as infecções oportunistas.

Após a captação de antígenos estranhos, os macrófagos entram em contato com um subgrupo dos linfócitos T CD4. Os linfócitos T CD4 apresentam uma concentração especialmente acentuada da molécula CD4 em sua superfície celular, sendo, por esse motivo, sensíveis a uma infecção por HIV liberado pelos macrófagos. A multiplicação do HIV desencadeia sérias consequências, levando, inicialmente, a um distúrbio funcional e, finalmente, por efeito citopático, ao desaparecimento por destruição dos linfócitos T CD4. A redução numérica dos linfócitos T CD4 é característica da infecção por HIV, sendo a expressão da destruição celular induzida pelo vírus.

Essa infecção passa por uma série de etapas ou fases antes que ele se transforma em AIDS. Estas fases de infecção conforme descrito em 1993 pelos centros de controle e prevenção de doenças são:

  1. Doença de seroconversão – isso ocorre em 1 a 6 semanas depois de adquirir a infecção. A sensação é semelhante a um surto de gripe.

  2. Infecção assintomática – após a seroconversão, níveis de vírus são baixos e replicação continua lentamente. Níveis de linfócitos CD4 e CD8 são normais. Nesta fase não tem sintomas e pode persistir por anos juntos.

  3. Persistente generalizadas linfadenopatia (PGL) – os linfonodos nestes pacientes estão inchados por três meses ou mais e não devido a qualquer outra causa.

  4. Infecção sintomática -nesta fase se manifesta com sintomas. Além disso, pode haver infecções oportunistas. Este conjunto de sintomas e sinais é conhecido como o Complexo relacionado a AIDS (ARC) e é considerado como um pródromo ou precursor da AIDS.

  5. AIDS – esta fase é caracterizada por severa imunodeficiência. Há sinais de infecções fatais e tumores incomuns. Esta fase caracteriza-se pela contagem de células T CD4 abaixo de 200 células/mm3.

Portal educação. Patogênese do HIV. Acesso em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/odontologia/patogenese-do-hiv/39502. Abril, 2018.

LEÃO, Jairo. Patogenia do HIV. Acesso em: http://medicinafontes.blogspot.com.br/2014/05/patogenia-do-hiv.html. Abril, 2018.

MATOS, Alex. Fisiopatologia da AIDS. Acesso em: https://www.news-medical.net/health/AIDS-Pathophysiology-(Portuguese).aspx. Abril, 2018.

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